22 de março de 2013

status: apaixonada

beloved

Ontem, quando estava jogando papo fora no messenger, eu queria mesmo era poder estar contando quantas vezes você usou coraçõezinhos em nossa conversa. Eu me perguntaria "Será um sinal?" ou simplesmente chegaria a conclusão de que você é daqueles bregas apaixonados por Luan Santana e sertanejo. 

Agora, estou contando os minutos para te encontrar em sua camiseta mescla, jeans lavado e jaqueta de couro. Confesso que me perdi nas vezes que troquei de roupa também, afinal, não tenho o que vestir, não sou bonita e mesmo assim, o cartão de crédito está estourado e minha mãe insiste em dizer que sou a bonequinha de porcelana da família.

Como isso é possível?

A primeira vez em que me viu, estava vestindo o seu melhor e único sorriso. De vez em quando e também quando paro para refletir, chego a acreditar que esse sorriso seguido de uma gargalhada naquela hora, foi só um motivo para que eu olhasse para você. Na mosca! Lá estava eu toda mergulhada em um vestido de vovó, coque no alto da cabeça e rímel borrado, mordendo um lápis e tentando me concentrar nos variados "Blá's" que a professora tinha dito na aula. Tentando, né? Estou me sentindo no direito de te culpar por ser uma distração.

Eu sei que já está ficando um pouco chato, mas acontece com toda menina, adolescente e mulheres, não tentem fugir da realidade. Minha mãe ainda suspira pelo Keanu Reeves lá, então, eu juro de pés juntos que todo mundo se apaixona e pode se apaixonar em qualquer momento da vida. Seja por um cara, por uma balconista ou bolsa da Chanel.

Vamos aos sintomas: vou começar falando como só consigo falar do seu sorriso que casa perfeitamente com seus olhos, e que casam perfeitamente com os meus quando se esbarram no meio da multidão. Das suas roupas básicas que caiem bem em você, como não caiem em qualquer outro cara que conheço. E lá vem outro sintoma: você consegue se destacar até do lado do Jude Law, usando roupas de mendigo.

Ignoremos aromas, sim? Porque você tem cara mesmo é de quem tem cheiro de perfume amadeirado até depois de horas na academia, mesmo que academia não seja muito a sua cara.

Voltando aos nossos olhares que se esbarram, gosto de como você se entrega em suas gargalhadas sem parecer um completo babuíno boboca "desfilando" por aí, se achando modelo da Vogue. É uma pena que eles se achem tanto, enquanto você e cheio de potencial, só concorde com seus olhos hipnotizantes que vivem esbarrando nos meus, em mim e em coisas aleatórias que eu faça, como morder o lápis ou rir de quase cair da cadeira.

Apesar de nossos respectivos olhos e olhares serem quase íntimos, a gente ainda não fez o favor de se esbarrar. Ainda. Talvez falte coragem, mas eu prometi ao meu medo de nascença que se você não disser, eu não digo. Não falo, mas bato o pé e faço beicinho, feito aquelas meninas mimadas de vestido de festa querendo um pônei.

Todo dia, antes de dormir, fico pensando mais que tentando dormir. As olheiras não são bem vindas, mas não dispenso as doses de "Será que ele pensa em mim?", "Será que ele deve se perguntar quem sou eu?" e mais uma porção desses.

Será? Enquanto me encho de perguntas e fico repetitiva em tudo que faço, digo ou escrevo e ao som da Taylor Swift, minhas amigas dizem que será. Pois bem, que seja. E se der pra ser, que seja meu. Desde a parte dos olhos hipnotizantes até o modo como sorri.

Para mim.

2 comentários:

Maria Clara disse...

ai que texto mais fofo! Adorei

Bjs
http://transformesecomlinhastortas.blogspot.com.br/

Jefferson C. disse...

Como sempre arrasando... :) Parabéns Thais!

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