18 de setembro de 2013

É dia de realizar sonhos, bebê!


Últimos cinco minutos do segundo tempo, clima de final de campeonato. Sintomas: frio na barriga, unhas roídas e coração na garganta. Mais uma vez, borboletas dançando Harlem Shake no estômago. Uma verdadeira festa de arromba em seu sistema nervoso! Você não pisca, não fala, não reage. A agonia é bem maior que sua conta bancária, mas o medo, ah, esse aí é o verdadeiro monstro do armário de muita gente grande por aí.

Insônia é outro maldito sintoma. Ameaças também, mas sem faca ou arma. Pior: só ameaças de perder a fé, mas não adianta... sempre resta aquela pontinha dentro de você. Aquela mesma que sempre fez você acreditar quando ninguém nunca fez questão de fazer o mesmo. A mesma daquelas teimosias quando diziam "Que bobeira", "Desiste, vai, nada a ver" ou "Eu não faria isso tudo".

Obrigada, teimosia. Desculpa, errei... na verdade, obrigada, persistência. Ou melhor, determinação.

Uma vez... tudo bem, tudo bem. Várias vezes, ouvi Regina Spektor cantar I'm the hero of the story, don't need to be saved. Agora, entendo que ela não fala só sobre amor e paixão. É, meninos... nem tudo é sobre vocês e seu descaso todo com as meninas. Depois de tudo, até chegar esse post, percebi que o que temos que fazer é parar de bancar as mocinhas vítimas, que não fazem nada para que as coisas aconteçam.

Somos tão heroínas quanto o Batman. A diferença é que a gente pode usar rosa, ou talvez não.

A dica é: se você quer algo, muito, muito mesmo, não espere que o emprego caia do céu ou aquela oportunidade de fazer intercâmbio seja aprovada sem você fazer por onde. Veste a armadura e vai! Estude, visite os lugares certos e fale com as pessoas certas. Lute! Tenha os pés no chão, mas o olhar fixo em onde você quer chegar.

Não perca a fé.

Voltando a falar sobre a partida e o nervosismo... o inesperado acontece bem diante dos olhos.

Gol.

A vontade de soltar um "ufa" é maior que tudo, mas você chora, ri e já esqueceu o motivo para estar chorando, mas mesmo assim, volta pro chorar. Depois, ri de novo! Esse lupe infinito todo é completamente normal, afinal, lutar tem dessas coisas. Acreditar, também.

Esse papo todo sobre jogo, gol e agonia desesperadora, pode ser comparado com realizar sonhos ou concretizar planos. E não é que o post é sobre isso? Dei essa volta gigantesca com a intenção (a melhor de todas, juro) de mostrar que sonhos são possíveis, afinal, ficar do lado do Robert Pattinson, da Kristen e de bônus, ainda participar das filmagens da Amanhecer Part. 1 nunca, eu repito nunca foi algo fácil de visualizar. Para o resto das pessoas então, nem de alcançar.

Sábado que vem (21/09), rola no Rock In Rio o show do meu cantor favorito, mais conhecido como John Mayer. Fiquei louca por não ter conseguido comprar o ingresso quando tive oportunidade. De verdade mesmo, nem oportunidade tive! Foi mais algo do tipo, "E começaram as vendas dos ingressos para o Rock In... e acabaram os ingressos para o Rock In Rio 2013".

Desesperador? Não, imagina.

Fiquei mal por meses, imaginando como seria incrível ser espremida na grade feito uma espinha, porém curtindo a beleza, a música genial do cara e quem sabe, desbancando a Katy Perry umas três casas com ele possivelmente me chamando no palco e cantando Your Body Is A Wonderland, Slow Dancing In A Burning Room, Free Fallin' ou qualquer outra música. E só para mim, porque nesse sonho eu sou bem egoísta, admito.

Fanática? Não, imagina.

Domingo passado (15/09), esperando o show do Justin começar, fiquei pensando, pensando e pensando... eu tinha aceito o fato. Estava conformado. Desisti e pronto. Isso nem é a minha cara! Como eu pude me sabotar mais uma vez? Lembro que levantei, fui até a cozinha, olhei para minha mãe e disse que iria ao show do John Mayer. Não sabia como, mas até agora eu tenho certeza.

Ela olhou para mim e fez que "sim" com a cabeça.

Hoje e nessa semana, estou trabalhando e resolvendo os últimos detalhes a base de adrenalina. Meu pai está surtando, porque por ele, eu teria resolvido tudo antes e nos mínimos detalhes, porque se vocês não entenderam até aqui, eu vou ao show do John Mayer

Eu vou, eu vou, eu vou! E dedico esse sonho realizado a todo mundo, inclusive ao destino e a todo mundo que riu do meu sofrimento, achando que eu não ia curtir o Rock In Rio como qualquer pessoa normal. Obrigada, viu?

Bem, não decidi roupa, nem nada... mas a gastrite nervosa já faz parte da produção. Agora, só falta vocês ficarem na torcida para que o Multishow transmita todos as apresentações perfeitamente, incluindo minha cara chorosa cantando alguma música. 

Vai que colá, né?

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