5 de julho de 2015

sem guarda-chuva

Ontem, eu e mais três amigos esquecemos nossas "sombrinhas" na boate que frequentamos. Foi uma frustração horrível! O frio nova iorquino tomou conta dessa manhã de cinco de julho no Rio de Janeiro, mas para nossa felicidade não estava chovendo. O cabelo durou por mais algumas horas, assim como a maquiagem e as risadas dentro da padaria.

Antes de me decidir se tomaria café ou não, comecei a me lembrar de todas as vezes que esqueci meu guarda-chuva e sai andando na chuva. Às vezes, fazia de propósito só pra saber se estava sentindo alguma coisa ainda, nessa vida. Só pra ter certeza que eu estava viva. Sentir a chuva molhando o meu cabelo, de pouquinho em poquinho, era maravilhoso. O vento gelado no nariz, mesmo vestindo todos os agasalhos do mundo. O céu em centenas de tons diferentes, como roxo, rosa chá ou azul. Ou tudo misturado.

Não tomei café e o batom não durou por muito tempo, mas acabei montando uma playlist no Spotify pra quem quiser confirmar sua própria existência. Andar na chuva faz bem, só não esqueça os lencinhos e xaropes depois.

3 comentários:

Max Lima disse...

I didn't want to get all metaphysical here, mas o contato com a chuva é símbolo primeiro de renovação. Talvez ter esquecido os guarda-chuvas seja só um pretexto do destino pra fazer a gente experimentar um eu renovado. :P

Unknown disse...

Essa playlist está tão delícia que eu não sei quantificar o amor. Que tal incluir owl city (vanilla twilight), Plain White T's (rhythm of love), Ry Cuming (always remember me), Sara Bareilles (gravity)... acho que eu posso ficar aqui pra sempre!

Unknown disse...

Que playlist gostosa ♥
Amei
Bjs

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