28 de abril de 2013

Uma explicação do meu amor por você, para você

Sem título

Lá pelos meus catorze anos, jurava de pés juntos que você era só você. Hoje em dia, eu não sei o que se passava pela minha cabeça! Vá entender uma pré-adolescente que assiste filmes da Disney e que acredita que o bobalhão bonitão do ensino médio vai mudar por ela... Eu não entendia e achava que sentia que não sentia nada. Além do medo, talvez o motivo fosse eu não estar preparada para viver algo intenso e forte que é o amor que eu sinto por você agora.

Muita gente pode achar que como todos os outros seres altamente femininos desse mundo, eu esteja só numa crise de TPM e carência por não ter encontrado um carinha certo. E que talvez, eu só esteja recorrendo a você pelo simples fato de sempre ter sido alguém que esteve do meu lado, até quando eu não estava com o cabelo escovado ou roupa de festa. Mas é algo muito mais complexo que isso.

Dia desses, em uma pausa que dei do stress da minha rotina, estava lendo sobre uma menina que sempre idealizou o príncipe encantado com pinta de Richard Gere e que acabou se casando com um gordinho, amigo de trabalho. Ela curtia jazz e ele samba rock. Mas o mais incrível, é que os dois curtiam jazz e samba rock. Não acredito muito nessa coisa toda de "os opostos se atraem". Puro papo furado!

Nada contra gordinhos ou caras atraentes, mas é que o amor surpreende quando é de verdade. É claro que não se pode aceitar migalhas ou viver esperando pela eternidade e com sete gatos, mas é preciso ficar atenta ao coração sem esquecer do senso e da razão, mesmo que quando se for amar, esteja disposto a presenciar, vivenciar e fazer loucuras, das mais leves as mais hardcore.

Voltando aos fatos, se você me perguntar, eu juro que não vou saber responder. Mas eu prometo que tento e tento segurar o nervosismo também, tá bem? 

Pois então, como eu disse e repito, não sei quando foi. Talvez tenha sido naquela sua ligação de feriado. Você não tinha nada para fazer, reclamou comigo e eu fiz o mesmo. A gente sempre teve liberdade para falar sobre qualquer coisa. Inclusive, já falei dos caras da minha vida e chorei no seu colo. Queria te chamar pra andar, mas não conseguia e nem consigo mais. Se fosse antes, eu juro que chamava. Qual problema da amiga chamar o amigo para sair? Eu sempre me via como um menino do seu lado mesmo. Mas a merda todinha foi que isso já não cabia mais na minha cabeça. É louco como eu já estava me sentindo uma bobinha em cada risada e a cada palavra que saia da minha boca.

Minha vontade era desligar. E me desligar. Na verdade, eu queria mesmo era desligar e você ter um motivo para vir aqui em casa, acordar os cachorros e me xingar. Só aí eu ia ter você todo autêntico. E foi a partir disto que cheguei a primeira conclusão das muitas que tento chegar para poder explicar: amo quando você aparece, de repente. Causa frio na barriga sem querer, mas querendo mesmo é que eu deixe as atitudes ogras de lado e deixe meu coração amolecer.

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