30 de setembro de 2013

Por onde você anda?

Sem título

Oi, quanto tempo! Nunca pensei que começaria assim, mas você também não disse como terminaria. E terminou. E você não disse. Nada, mais nada e eu fiquei sem saber. Nada. Pensei que estávamos prontos para nos encontrar depois de uma vida separados, sem nos conhecer e aí, lá estava eu em mais uma cena de despedida. Eu não estava preparada pra te dizer "até logo" de dentro daquele ônibus, quanto mais te dizer "adeus" do lado de um cara com cheiro de sei lá o quê. E aqui estou eu: não escolhi sms ou mensagem via qualquer rede social chata.

É uma droga, sabe? Não sei se você sabe, mas por mais que você imagine que sou frágil e cheia de sentimentos espontâneos, eu não sei lidar muito bem com eles. Os sentimentos e os caras. Mas ignorei todo o meu desastre e os caras da minha lista de amigos quando você resolveu nos dar uma chance, esquecendo lugar, hora, roupas que agradassem, você e eu. O "nós" de repente surge e eu vejo que ainda existe esperança.

Alegria de romântica dura pouco, né? Mas se esse "perrengue" todo antecede a sua volta, é melhor eu curtir as lágrimas enquanto elas rolam desesperadas por todo canto da casa. Elas um dia terão fim, e ao seu lado.

Dizer o que acontece em mim é bem complicado. Lidar com o que eu sinto e tenho vontade de dizer bem na lata é difícil! Quase tão difícil quanto encontrar um apartamento dentro do meu orçamento ou passar para uma universidade federal. Até bem mais difícil que entrar em um calça 38, coisa que eu consegui recentemente, mas voltando... consultei universitários, amigas, conselheiras e até os astros! Tentei cursinho, mas também não rolou. Eles ainda não inventaram um manual do "ele te abandonou".

E dizem que lidar com as pessoas é difícil. Já tentaram lidar com seus próprios sentimentos todo dia?

Humpf! A questão é que eu não tenho mais quinze anos. Já fiz tanta coisa em pouco tempo e agora estou quase deixando a casa dos meus pais, e quer saber? Muitas coisas mudaram, principalmente em mim. Os joguinhos da conquista que tinham graça e me deixavam semanas sem dormir, já me estressam. Eu não tenho mais paciência e tempo de sobra! As contas continuam chegando e as rugas do stress mal podem esperar. Esses mesmos joguinhos me fazem querer seguir em frente e desistir, então, se tem algo a dizer, vai. Diz aí.

Gosto de camarão, desde então. Assumi que sou desastrada para o mundo! Quero parar de dar aula por um tempo e sair andando por aí, passando tardes alaranjadas bem pertinho da minha câmera que precisa ter a lente trocada. Não aguento mais roer as unhas, mas quem disse que eu consigo parar? Minha pressão vive baixa, mas sou teimosa e nada de visitas ao médico. Como sorvete quando quero matar alguém, por isso raramente minha mãe compra sorvete. Voltei a assistir televisão.

Ok, Thais. Por que essa mudança de assunto?


Pra ver se a gente começa de novo, onde eu digo "oi" e você responde de volta, com o sorriso mais lindo do mundo e que me fez repensar. Repensar essa minha dificuldade com os sentimentos, então, vê volta, mas não a ficar online ou ativo no whatsapp.


Vê se volta pra minha vida, e correndo! Porque eu sinto sua falta.

2 comentários:

Patrícia Gomes disse...

Lindo o texto! Me fez lembrar algumas coisas (:

Beijoos

Kleide Nasc disse...

Eu amei o seu texto, um dia quero escrever tão bem quanto você, rs.
Beijos.

http://privadomundo.blogspot.com.br/

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