Lá estava ele, de novo. Eu estava prestes a desmaiar quando, novamente, percebi que estava rodeada de pessoas bem vestidas, conhecidas e que viveriam a se questionar o motivo do meu desmaio ou, melhor, vexame.
Eu podia ouvir o som da festa ficando ensurdecedor ao mesmo tempo em que eu notava o tempo e todas as outras pessoas ficando lentas e pausando aos poucos. Eu e ele. Lá estávamos nós de novo. Seria o destino? Acaso? Coincidência idiota? Eram tantas interrogações que eu me sentira como um questionário das aulas de Geografia do Senhor Marcos.
Antes que eu tropeçasse, eu continuei parada com meu olhar apavorado. Ele não deveria estar lá. Ou deveria? Eu não fui a única a notar sua presença misteriosamente encantadora. Ele parou a uma distância considerável entre mim e mais um grupo de pessoas. Ele parou. A certeza do momento é que ele já houvera me reconhecido. Eu estava usando o mesmo batom que usei no primeiro dia que nos vimos.
Joe logo decidiu interromper minhas indagações. Imaginei como minha expressão deveria se incômoda e esquisita.
Algum problema, Meg? eu pude sentir a curiosidade em seu tom de voz.
Nenhum. Eu acho. Cai em devaneios, como sempre. aposto que dei um sorriso nada convincente. Espero que Joe não tenha notado a minha falta de prática quando a questão era omitir fatos.
Olha, eu sei que você está muito bonita hoje e tudo mais... Mas isso não te dá o direito de mentir para mim, escritora. O que está te assombrando.
Eu quase quis gritar que não tinha Gasparzinho algum, mas sim o “Fantasma do Verão Passado”. Literalmente, pois a última vez que eu o vi foi no início do verão. Irônico, não?
Está tudo bem, Joe. Eu juro. – automaticamente me lembrei de quem jura mente.
Não acredito em você, escritora. Qual é a fascinante história que está te incomodando? – ele levantara uma de suas sobrancelhas e quase pude sentir o sarcasmo no ar.
Você um dia ficará sabendo. Ou, talvez, irá ler sobre isto. meu sorriso, desta vez, era atormentado e sincero.
Quando parei para me distrair de Joe e verificar onde se encontrava o misterioso rapaz, ele me encarava com dureza. Porém sua aparência era delicada e jovial demais para que eu me sentisse estranha. Eu não daria mais de vinte anos de idade para ele. Sua expressão era firme, mas eu sentia em seus olhos a doce surpresa em me ver ali. Parada. Ele me observou por mais alguns segundos antes que outro rapaz alto e loiro o chamasse para se sentar e jantar com seus outros conhecidos. Em seguida, eu arfei.
Eu segui seus passos abalados com a surpresa até sua mesa com meus olhos. Eu não pude disfarçar depois de tanto tempo. Logo lembrei que precisava praticar mais e evitar todo o meu nervosismo eminente.
Por que ele estava ali? Será que ele ficou tão surpreso quanto eu? Quanto de ar ainda me restaria até o próximo acontecimento abrupto?
A música agitada transformou-se em um Jazz suave, então, tentei relaxar e me divertir. Tentei, é claro.
Charlotte e Jullie convidaram Joe, Mandy, Kyle e mais um menino que eu não conhecia para sentar na mesma mesa que a gente. Eu ainda não conseguia ignorar o fato do “Senhor Mistério” ainda estar me encarando. De jeito algum eu ficaria em paz. Não mesmo.
As meninas falavam sobre outras meninas, Joe conversava com Mandy e Kyle e eu, involuntariamente, tentava empurrar todo o refrigerante para impedir o soluço repentino.
Eu podia ouvir o som da festa ficando ensurdecedor ao mesmo tempo em que eu notava o tempo e todas as outras pessoas ficando lentas e pausando aos poucos. Eu e ele. Lá estávamos nós de novo. Seria o destino? Acaso? Coincidência idiota? Eram tantas interrogações que eu me sentira como um questionário das aulas de Geografia do Senhor Marcos.
Antes que eu tropeçasse, eu continuei parada com meu olhar apavorado. Ele não deveria estar lá. Ou deveria? Eu não fui a única a notar sua presença misteriosamente encantadora. Ele parou a uma distância considerável entre mim e mais um grupo de pessoas. Ele parou. A certeza do momento é que ele já houvera me reconhecido. Eu estava usando o mesmo batom que usei no primeiro dia que nos vimos.
Joe logo decidiu interromper minhas indagações. Imaginei como minha expressão deveria se incômoda e esquisita.
Algum problema, Meg? eu pude sentir a curiosidade em seu tom de voz.
Nenhum. Eu acho. Cai em devaneios, como sempre. aposto que dei um sorriso nada convincente. Espero que Joe não tenha notado a minha falta de prática quando a questão era omitir fatos.
Olha, eu sei que você está muito bonita hoje e tudo mais... Mas isso não te dá o direito de mentir para mim, escritora. O que está te assombrando.
Eu quase quis gritar que não tinha Gasparzinho algum, mas sim o “Fantasma do Verão Passado”. Literalmente, pois a última vez que eu o vi foi no início do verão. Irônico, não?
Está tudo bem, Joe. Eu juro. – automaticamente me lembrei de quem jura mente.
Não acredito em você, escritora. Qual é a fascinante história que está te incomodando? – ele levantara uma de suas sobrancelhas e quase pude sentir o sarcasmo no ar.
Você um dia ficará sabendo. Ou, talvez, irá ler sobre isto. meu sorriso, desta vez, era atormentado e sincero.
Quando parei para me distrair de Joe e verificar onde se encontrava o misterioso rapaz, ele me encarava com dureza. Porém sua aparência era delicada e jovial demais para que eu me sentisse estranha. Eu não daria mais de vinte anos de idade para ele. Sua expressão era firme, mas eu sentia em seus olhos a doce surpresa em me ver ali. Parada. Ele me observou por mais alguns segundos antes que outro rapaz alto e loiro o chamasse para se sentar e jantar com seus outros conhecidos. Em seguida, eu arfei.
Eu segui seus passos abalados com a surpresa até sua mesa com meus olhos. Eu não pude disfarçar depois de tanto tempo. Logo lembrei que precisava praticar mais e evitar todo o meu nervosismo eminente.
Por que ele estava ali? Será que ele ficou tão surpreso quanto eu? Quanto de ar ainda me restaria até o próximo acontecimento abrupto?
A música agitada transformou-se em um Jazz suave, então, tentei relaxar e me divertir. Tentei, é claro.
Charlotte e Jullie convidaram Joe, Mandy, Kyle e mais um menino que eu não conhecia para sentar na mesma mesa que a gente. Eu ainda não conseguia ignorar o fato do “Senhor Mistério” ainda estar me encarando. De jeito algum eu ficaria em paz. Não mesmo.
As meninas falavam sobre outras meninas, Joe conversava com Mandy e Kyle e eu, involuntariamente, tentava empurrar todo o refrigerante para impedir o soluço repentino.
Olá, caros leitores. Bem, esse é mais um dos meus contos inacabados, mas de longe não deixa de ser o meu favorito. Tenho medo de continuá-lo, mas tenho medo de me decepcionar por não continuar com toda uma magia envolvendo mais uma Megan e um garoto misterioso. Obrigada por ler e continuem com os comentários maravilhosos!
5 comentários:
Gostei muuuito do conto
não tenha medo não, continue :)
ficaram mil indagações na minha cabeça
hahaha
beijos
Nooossa amiiga, eu te entendo hahahaha adoooorei, muito sério, seus textos são os melhores cara, ainda bem que você voltou com o blog hahahaha
continue postando muuito e sempre me avise quando tiver coisas novas ook..
beeeeijos ;*
Que medo de continuar o quê! Tem que continuar e logo, haha. Quero saber o resto, Tha, adorei o garoto misterioso, risos *-*
Aliás, adorei sua escrita, blog já salvo nos meus favoritos <3
A-M-E-I!
muito mesmo!
Paaarabéns! E continue me mandando o link do seu blog sempre que tiver post novo! :D
♥
Obrigada (:
Me emocionei muito, até hoje tô emocionada com o casamento.
Template lindo *-*
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